Europa enfrenta "quinta vaga maciça" da Covid-19

Europa enfrenta "quinta vaga maciça" da Covid-19
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A rápida disseminação da variante Ómicron, no novo cornonavírus, obriga Governos europeus a imporem novas restrições, a poucos dias do Natal

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A Europa volta a implementar restrições para tentar combater a quinta vaga da pandemia da Covid-19, agravada com a rápida propagação da variante Ómicron.

A partir de segunda-feira, na Suíça, as pessoas não vacinadas não vão poder entrar em restaurantes, estabelecimentos culturais ou instalações desportivas ou de lazer. A medida irá vigorar até dia 24 de janeiro. O teletrabalho volta a ser obrigatório e os ajuntamentos ficam limitados a dez pessoas, caso um dos participantes não esteja vacinado.

Na Dinamarca, para fazer face ao rápido aumento de novos casos, o Governo anunciou o encerramento de cinemas, teatros, salas de espetáculos, centros de convenções, parques de diversões e museus.

Os bares e restaurantes terão de encerrar às 23 horas e a venda de bebidas alcoólicas fica proibida a partir das 22 horas.

As férias escolares de natal foram prolongadas estando o regresso às aulas previsto para o dia cinco de janeiro.

"Os requisitos de distanciamento devem ser reintroduzidos tanto nas lojas como nos restaurantes de modo que se reúnam menos pessoas num único local. E, ao mesmo tempo, a Comissão Epidemiológica recomenda que todos os dinamarqueses limitem, agora, os contactos sociais também durante o Natal, para que possamos ver familiares e conhecidos próximos", afirmou numa conferência de imprensa a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen.

Na Alemanha, o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, alertou para o avanço maciço da quinta vaga da pandemia devido à rápida disseminação da variante Ómicron.

"Estou a assumir uma quinta onda maciça. Estou em estreito contacto com os meus colegas do Reino Unido, tanto a nível político como científico. Ainda ontem estávamos a coordenar. Os colegas dizem que o que está a ser observado no terreno excede tudo o que foi observado em toda a pandemia. Temos de nos preparar para um desafio que ainda não enfrentámos nesta forma", assegurou o ministro germânico.

No Reino Unido, um estudo do Imperial College London afirma que o risco de reinfeção da Ómicron é mais de cinco vezes superior ao da Delta e não mostra sinais de ser mais suave do que a variante anterior do novo coronavírus.

O Reino Unido registou, pelo terceiro dia consecutivo, um novo recorde de infeções (93.045 novos casos dem 24 horas).

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