OMS recomenda cancelar eventos nas férias de Natal

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Direitos de autor Alberto Pezzali/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Fátima Valente
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Face ao aumento crescente de casos da nova variante da COVID-19, a OMS recomenda cancelar agora e celebrar mais tarde

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Milhões de pessoas em todo o mundo esperam ter uma festa em família ou com os amigos este fim-de-semana, mas pelo segundo ano consecutivo, isso pode não acontecer.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a recomendar o cancelamento dos eventos no período das férias por causa do crescente número de casos da variante OMICRON da COVID-19.

O director da OMS, Tedros Adahnom Ghebreyesus, deixou uma mensagem que poucos querem ouvir: 

“Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos passar tempo com a família e amigos. Mas um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada. É melhor cancelar e celebrar mais tarde do que celebrar agora e chorar depois. Nenhum de nós quer estar a passar pelo mesmo daqui a 12 meses
Tedros Adahnom Ghebreyesus
Director da OMS

“Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos passar tempo com a família e amigos. Mas um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada. É melhor cancelar e celebrar mais tarde do que celebrar agora e chorar depois. Nenhum de nós quer estar a passar pelo mesmo daqui a 12 meses”.

Nesta altura estão a ser impulsionadas campanhas de vacinação, e também considerados confinamentos, como o que já está em vigor na Holanda.

Para fazer face à COVID-19, a Suíça anunciou restrições mais apertadas a partir desta segunda-feira, 20 de Dezembro, incluindo tornar obrigatório o teletrabalho para todos os que possam trabalhar a partir de casa.

Na rua há pessoas já vacinadas mas que ainda têm dificuldades em reconhecer as mais-valias da vacina contra a pandemia. Dizem que é melhor assim, mas ao mesmo tempo estar vacinado também não ajuda muito.

Na Alemanha estão a considerar restrições de contactos depois do Natal, mesmo para as pessoas vacinadas e em recuperação.

Hendrick Streeck, um especialista em coronavírus do governo alemão, defende que é possível reduzir o numero de pessoas por grupo. E dá exemplo da Baviera, onde já fecharam bares e discotecas para os próximos dias e semanas, de forma a “evitar os pontos de risco e eventos de maior contágio”.

Entretanto, o chanceler alemão Olaf Scholz diz que o país vai chegar ao objectivo de oferecer doses de reforço da vacina a pelo menos 30 milhões de cidadãos até ao final do ano.

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