Europa aperta o cerco aos não-vacinados contra covid-19

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As medidas de controlo e proteção contra a covid-19 estão a ser reforçadas em vários países europeus. Isolamento e frequentação de espaços públicos torna-se mais difícil para quem não está vacinado.

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França reduz, a partir desta segunda-feira, o tempo de isolamento para infetados com coronavírus desde que totalmente vacinados.

À semelhança de Portugal, as autoridades francesas obrigam agora a sete dias de recolhimento, em vez dos anteriores 10. Um período que pode mesmo ser encurtado para cinco dias, após a verificação de um resultado negativo num teste antigénio ou PCR.

Mas as mudanças não ficam por aqui. Numa altura em que a variante Ómicron é a dominante e o país ultrapassou o marco dos 10 milhões de casos de covid-19 registados, o parlamento francês prepara-se ainda para votar a alteração do passaporte sanitário atualmente em vigor para um certificado de vacinação.

Inglaterra

Em Inglaterra, as máscaras passam a ser obrigatórias durante as aulas para os alunos do secundário. Até ao momento, Inglaterra era a única das quatro nações do Reino Unido onde o uso de máscaras nas escolas não era recomendado.

A medida, diz o governo britânico, não se aplica aos professores e é temporária, estando previsto terminar a 26 de janeiro. 

O objetivo é manter as escolas abertas para aulas presenciais, mas a tarefa pode vir a revelar-se difícil, tendo em conta o aumento do número de contágios e as baixas entre o pessoal docente.

Rússia

Também a Rússia está a endurecer o combate à pandemia. Com o país a registar uma baixa taxa de vacinação, em São Petersburgo, restaurantes, bares e locais públicos fechados só podem admitir quem apresente um teste PCR negativo ou prova de que está vacinado.

Grécia

Já na Grécia, os cidadãos estão a ser aconselhados a usar máscaras duplas ou de alta proteção para entrar em lojas e transportes públicos. Bares e restaurantes passam a ter de encerrar à meia-noite.

Ómicron: mais contagiosa, menos grave

Apesar das restrições face ao aumento de novos casos de infeção, a Ómicron reúne consenso entre a comunidade científica: uma variante mais contagiosa, mas menos grave, porque, indicam estudos recentes, não ataca os pulmões como as anteriores.

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