Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

UE apela à ordem constitucional no Burkina Faso

UE apela à ordem constitucional no Burkina Faso
Direitos de autor  Sophie Garcia/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Sophie Garcia/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
De Nara Madeira com AFP, AP
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

No Burkina Faso uma junta militar controla o país, acusa o presidente de incapacidade para manter a segurança. UE apela à ordem constitucional.

PUBLICIDADE

Militares em rebelião declararam, segunda-feira, na televisão estatal do Burkina Faso que uma junta militar assumiu o controlo do país após deter o presidente. Iniciativa que aconteceu após um domingo de confrontos armados na capital do país. 

O capitão Sidsore Kaber Ouedraogo, que se assumia como porta-voz do grupo, afirmava que o Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração "decidiu assumir as suas responsabilidades perante a história, a comunidade nacional e internacional" num país duramente atingido por ataques extremistas islâmicos.

À carta de demissão de Roch Marc Christian Kaboré, lida na televisão estatal, seguiu-se a incredulidade europeia. Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros apelava "à ordem constitucional e à libertação do Presidente Kaboré".

A Constituição do Burkina Faso foi suspensa e a Assembleia Nacional dissolvida. As fronteiras do país estão fechadas e foi imposto um recolher obrigatório das 21h às 5h da manhã.

Os responsáveis pelo golpe militar acusam o chefe de Estado deposto de incapacidade para gerir a crise o que levou a que a situação se deteriorasse em termos de segurança.

Dos quatro países do Sahel abrangidos por uma operação antijihadista francesa, apenas o Níger ainda tem um presidente eleito. O Mali é governado por uma junta militar, desde o golpe de agosto de 2020. O Chade desde a morte do Presidente Idriss Déby há nove meses.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Tumultos no Burkina Faso

Governo do Burkina Faso nega tentativa de golpe de Estado e desvaloriza tiroteios na capital

Presidente argentino é alvo de pedradas durante comício em Buenos Aires