Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Primeiro-ministro da Austrália convoca eleições para maio

AP
AP Direitos de autor  Bianca De Marchi/AAP Image via AP
Direitos de autor Bianca De Marchi/AAP Image via AP
De euronews com AP, Lusa
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Scott Morrison é chefe de governo desde 2018 e quer renovar mandato

PUBLICIDADE

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, convocou hoje eleições para 21 de maio, nas quais a coligação conservadora no poder irá procurar um quarto mandato consecutivo, apesar das sondagens darem vantagem à oposição de centro-esquerda.

Os 17 milhões de eleitores australianos serão chamados às urnas para escolher os deputados do parlamento federal. O líder do partido vencedor será designado primeiro-ministro.

"O nosso governo não é perfeito", disse Morrison numa conferência de imprensa, no Parlamento australiano em Camberra.

"Sei que os australianos passaram por um momento muito difícil. Também sei que a Austrália continuará a enfrentar desafios muito difíceis nos próximos anos", disse o primeiro-ministro,

Ele disse que a coligação no poder tem um plano para dar à população "melhores empregos e a taxa de inflação (3,5%) mais baixa dos últimos 50 anos”.

Morrison será o primeiro-ministro australiano a cumprir o mandato de três anos desde 2007, quando John Howard foi afastado, após 12 anos no poder.

O Partido Trabalhista Australiano, de centro-esquerda, liderado por Anthony Albanese, está à frente na maioria das sondagens de opinião, mas analistas preveem um resultado renhido.

Apesar do desemprego mais baixo dos últimos 13 anos e uma economia em recuperação, o primeiro-ministro tem sido criticado pela resposta às inundações que afetaram este ano o sudeste da Austrália, áreas que há dois anos já tinham sido atingidas por incêndios florestais devastadores.

O Governo australiano fixou como meta, até 2050, uma redução de pelo menos 26% das emissões de gases de carbono, em comparação com os níveis de 2005.

Outros países assumiram compromissos mais ambiciosos e o Partido Trabalhista Australiano prometeu reduzir as emissões em 43% até 2030.

A Austrália foi inicialmente bem-sucedida em conter a pandemia de covid-19, em grande parte por meio de restrições a viagens internacionais.

Mas as variantes Delta e Ómicron, mais contagiosas, provaram ser mais difíceis de conter.

A oposição criticou o governo pelo ritmo inicial do lançamento da vacinação na Austrália, cuja população é hoje das mais vacinadas do mundo.

O governo tem defendido o seu trabalho, sublinhando que a Austrália tem o terceiro menor número de mortos entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Segundo analistas, outra questão que deverá marcar a campanha eleitoral será a tensão com a China, que impôs nos últimos anos sanções comerciais, oficiais e não oficiais, contra a Austrália.

“O governo está a procurar criar a perceção de uma diferença entre ele e a oposição numa questão crítica de segurança nacional, que é a China, (...) uma diferença que na prática não existe”, disse à Associated Press Dennis Richardson, ex-ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, ex-diretor da agência de inteligência australiana e ex-embaixador nos Estados Unidos.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Incêndios devastam região turística da Austrália

Austrália envia força de paz para deter violência nas Ilhas Salomão

Austrália acusa Irão de organizar ataques antissemitas e expulsa embaixador