Depois do apoio dos ecologistas e dos comunistas, França Insubmissa, de Jean-Luc Mélènchonm está muito perto de unificar a esquerda, com um acordo com o Partido Socialista.
A esquerda francesa prepara-se para escrever uma nova página na história política do país e criar a sua própria *geringonça".
Depois dos ecologistas e dos comunistas, é a vez do Partido Socialista anunciar um acordo com a França Insubmissa (LFI), o partido de Jean-Luc Mélenchon, que nas últimas presidenciais falhou a segunda volta para a extrema direita por 400 mil votos.
"Creio que estamos a poucas horas de um momento histórico, um momento histórico esperado há anos pelos eleitores da esquerda, que nos têm pedido ardentemente que nos saibamos unir (...) Somos socialistas, - e isso é reafirmado no comunicado - profundamente europeus, profundamente ligados a esta construção europeia, mas consideramos hoje que a Europa e a orientação liberal da Europa devem necessariamente trazer mudanças", afirmou, Pierre Jouvet, do Partido Socialista, à saída das negociações .
Um dos fossos inultrpassáveis tem sido o princípio da "desobediência" a certos tratados europeus defendido pela França Insubmissa.
Manuel Bompard, da França Insubmissa, garante que o "objetivo comum é assegurar que, se, dentro de poucas semanas, gerirmos este país, possamos simplesmente aplicar o programa pelo qual fomos eleitos e, para aplicar este programa, temos de assegurar, é uma obrigação porque este programa pode estar em contradição com um certo número de regras ou tratados europeus, temos de assumir a ideia de que, por vezes, não temos de respeitar ou desobedecer a algumas destas regras".
Com 22% dos votos nas últimas eleições presidenciais, Jean-Luc Mélenchon tornou-se no grande unificador da esquerda. Mas mesmo depois de o Partido Socialista ter conquistado apenas 2% do eleitorado, obtendo o pior resultado de sempre na história do partido, algumas figuras a nível interno rejeitaram já a aliança com a França Insubmissa.