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Os "Caprichos" de Goya no Museu de Belas Artes de Valência

 "Caprichos" de Goya no Museu de Belas Artes de Valência
"Caprichos" de Goya no Museu de Belas Artes de Valência Direitos de autor  TVE
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Gravuras do pintor espanhol chegam ao museu graças a uma doação.

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"Los Caprichos" de Francisco de Goya (1746-1828), um dos grandes pintores espanhóis da história, chegou ao Museu de Belas Artes de Valência, graças a uma doação. Trata-se de uma série de oitenta gravuras a preto e branco, que Goya realizou no final do século XVIII, após uma viagem pela Andaluzia acompanhando os duques de Alba, até sua residência em Sanlúcar de Barrameda. Uma obra que retrata a sociedade espanhola da época e que também representa o fim de uma era.

A última viagem da obra de Goya começou em Munique, onde o químico e filósofo Antonio García-Molins a comprou num antiquário. De ideias republicanas, García-Molins, tinha saído de Espanha antes da Guerra Civil, temia pelo seu destino e pelo das gravuras. Voltou para a Espanha e as pinturas ficaram escondidas, na posse da família. O neto, Ángel López García-Molins, acabou por doar as gravuras ao Museu de Belas Artes de Valência.

Não era normal comprar este tipo de obra. Ou seja, Goya para o povo daquela geração simbolizava a denúncia de todos os males da Espanha, aqui estamos perante algumas gravuras que tratam o tema da educação e cultura, melhor dizendo - a má educação e a péssima cultura dos espanhóis da época.
Ángel López García-Molins
doador

Museu de Belas Artes de Valência expõe 17 das oitenta gravuras até ao próximo mês de julho, até preparar uma sala exclusiva que vai receber a coleção completa dos "Caprichos" de Goya.

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