Presidente dos EUA diz que vai recorrer ao ministério público caso haja pressão de senadores "extremistas"
O presidente norte-americano diz que o governo federal vai proteger as mulheres que optem por viajar para outros estados para proceder à interrupção voluntária da gravidez e que escolham tomar medicação para abortar.
As declarações de Joe Biden acontecerem depois de uma reunião virtual com nove democratas sobre a revogação do direito constitucional ao abordo.
Biden afirmou que "se algum governador extremista impedir uma mulher de viajar para outro estado", enquanto procura ajuda médica para abortar, "o governo federal vai tomar medidas para proteger esse direito através do ministério público", afirmou o chefe de Estado.
O presidente dos EUA defendeu também o uso de pílulas abortivas, que diz estarem disponíveis "há mais de 20 anos". Um direito que o governo vai também proteger.
Joe biden tenta contornar a revogação e tenta ainda mais convencer os senadores na luta pla maioria no senado. A única forma de reverter a proibição nacional à interrupção da gravidez.
A revogação tem levado milhares de pessoas às ruas, em manifestações.
Uma sondagem indica que os norte-americanos colocam nas prioridades do governo a discussão do direito ao aborto. Até agora, 13 estados norte-americanos já bloquearam leis anti-aborto, como foi o caso da Florida.