Festival de Edimburgo e Fringe Festival celebram 75 anos

Em Edimburgo, por estes dias, o teatro está em todo o lado: nas ruas, nas salas e por onde quer que passem as várias dezenas de milhares de pessoas que vão à capital da Escócia para assistir a dois dos mais importantes festivais de artes performativas do mundo.
O Festival Internacional de Edimburgo está de regresso, com espetáculos em salas pela primeira vez desde a pandemia, enquanto o festival paralelo, o Fringe Festival, traz à cidade mais de três mil produções de 58 países.
A atriz Trinity Silk diz que "foi preciso angariar muito dinheiro para levar o espetáculo até Edimburgo e isso é uma luta permanente. A cidade poderia fazer mais para apoiar os artistas". Já o ator Will Lambertdiz que o grande desafio "é criar alojamento, porque os espetáculos precisam de público, quando se monta uma produção que vende poucos bilhetes isso pode significar perder bastante dinheiro".
Ambos os festivais celebram 75 anos, uma história ao longo da qual o evento paralelo conseguiu ultrapassar, em popularidade, o festival oficial. O Fringe Festival tem como presidente a conhecida atriz e autora da série "Fleabag", Phoebe Waller-Bridge, que promete tornar o evento ainda mais acessível e inclusivo.