Festival de Edimburgo e Fringe Festival celebram 75 anos

Aidan Sandler apresenta o espetávulo "Tropicana!"
Aidan Sandler apresenta o espetávulo "Tropicana!"   -  Direitos de autor  Andrew Milligan/AP
De  Ricardo Figueira

Pela primeira vez desde a pandemia de Covid-19, o público pôde regressar às salas. O Fringe, paralelo ao festival oficial, traz 3000 produções a Edimburgo.

Em Edimburgo, por estes dias, o teatro está em todo o lado: nas ruas, nas salas e por onde quer que passem as várias dezenas de milhares de pessoas que vão à capital da Escócia para assistir a dois dos mais importantes festivais de artes performativas do mundo.

O Festival Internacional de Edimburgo está de regresso, com espetáculos em salas pela primeira vez desde a pandemia, enquanto o festival paralelo, o Fringe Festival, traz à cidade mais de três mil produções de 58 países.

A atriz Trinity Silk diz que "foi preciso angariar muito dinheiro para levar o espetáculo até Edimburgo e isso é uma luta permanente. A cidade poderia fazer mais para apoiar os artistas". Já o ator Will Lambertdiz que o grande desafio "é criar alojamento, porque os espetáculos precisam de público, quando se monta uma produção que vende poucos bilhetes isso pode significar perder bastante dinheiro".

A cidade poderia fazer mais para apoiar os artistas.
Trinity Silk
Atriz
A presidente do Fringe Festival, Phoebe Waller-Bridge, e alguém com um disfarce peculiar.

Ambos os festivais celebram 75 anos, uma história ao longo da qual o evento paralelo conseguiu ultrapassar, em popularidade, o festival oficial. O Fringe Festival tem como presidente a conhecida atriz e autora da série "Fleabag", Phoebe Waller-Bridge, que promete tornar o evento ainda mais acessível e inclusivo.

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