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Presidente do Irão minimiza protestos violentos provocados pela morte de Mahsa Amini

Presidente iraniano Ebrahim Raisi durante conferência de imprensa em Nova Iorque
Presidente iraniano Ebrahim Raisi durante conferência de imprensa em Nova Iorque Direitos de autor ED JONES/AFP or licensors
Direitos de autor ED JONES/AFP or licensors
De  Euronews
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Ebrahim Raisi acusa Ocidente de ter dois pesos e duas medidas

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Face à vaga de protestos que se alastra pelo Irão, o presidente Ebrahim Raisi relativizou a importância dos acontecimentos, afirmando que há liberdade para exprimir opiniões no país, mas não será tolerado o que classificou de "vandalismo".

Raisi assegurou que a morte da jovem Mahsa Amini nas mãos da polícia dos costumes será rapidamente investigada mas acusou o Ocidente de ter dois pesos e duas medidas.

"Quando incidentes deste tipo ocorrem por todo o mundo, deve ser aplicada a mesma regra. Porquê pedir investigações só nesta questão e não exatamente o mesmo pelos que perdem a vidas nas mãos das forças da ordem no Ocidente, na Europa ou nos Estados Unidos? Porque não há investigações a espancamentos injustos?", questionou Raisi.

Pelo menos 17 pessoas - mais de 30 segundo ONGs - perderam a vida nos protestos que se multiplicam há seis dias, na sequência da morte da jovem de 22 anos, depois de ser detida por, alegadamente, usar o véu islâmico incorretamente.

Para além da violenta repressão, as autoridades limitaram o acesso à internet, bloqueando nomeadamente redes sociais e aplicações de mensagens, como o Facebook e o WhatsApp.

O país não assistia a protestos desta envergadura desde a contestação contra o forte aumento dos preços dos combustíveis, no fim de 2019.

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