Brasil chama às urnas mais de 156 milhões de eleitores para eleger o presidente para os próximos quatro anos, mas a segunda volta está à espreita
Estão abertas as urnas desde as 08 horas da manhã, em Brasília, capital federal, meio dia em Lisboa. O Brasil elege, este domingo, o novo presidente da República e mais de 156 milhões de eleitores foram chamados para escolher o chefe de Estado para os próximos quatro anos.
O antigo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, chega ao escrutíno com as sondagens a darem-lhe 50% das intenções de voto. A verificar-se este resultado, seria eleito logo à primeira volta, pouco mais de uma década depois de ter saído da presidência.
Já a Jair Bolsonaro, o atual chefe de Estado que procura a reeleição, as sondagens atribuem-lhe 36% das intenções de voto dos eleitores.
O presidente brasileiro não acredita, no entanto, nestes números e espera ser eleito à primeira volta com mais de 60% dos votos.
Permanece a possibilidade de Bolsonaro aceitar ou não os resultados pois sempre sublinhou que o cenário da vitória de Lula só seria possível caso houvesse fraude.
O processo eleitoral está, por isso, sob um escrutínio especial.
"Todo o planeamento, toda a segurança da eleição, toda a segurança do processo, toda a segurança das urnas, do transporte das urnas, está tudo pronto e programado", sublinha o ministro brasileiro para da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres.
Além de escolherem o novo presidente, e vice-presidente, os brasileiros elegem, também, este domingo os Governos estaduais, o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas.
Tudo feito digitalmente, através do voto eletrónico.
As urnas no Brasil vão ficar abertas até às 17 horas, de Brasília (21 horas, em Lisboa).