A decisão de condenar três réus a prisão perpétua, no julgamento à queda do avião da Malaysia Airlines em 2014, é vista com alívio pelas famílias.
O fim do julgamento dos quatro homens acusados de responsabilidade na queda do avião da Malaysia Airlines, em 2014, e a imposição de penas de prisão perpétua para três deles é visto como um final justo.
Para quem perdeu, pelo menos, um familiar nesse fatídico dia é um capítulo que se fecha após anos à espera de justiça. Ria van der Steen perdeu o pai e a madrasta. Para ela a última semana foi de certeza, sentiu que os responsáveis seriam condenados, como foram, a prisão perpétua. Acrescentava estar "muito feliz", não poderia ter havido melhor forma de pôr fim a este julgamento.
O Boeing 777 foi abatido em julho de 2014 quando sobrevoava o Donbass, no leste da Ucrânia, região que já se encontrava no meio de um grave conflito armado entre pró-russos e a Ucrânia. Morreram os 298 ocupantes do aparelho.
Na quinta-feira, um tribunal condenou dois cidadãos russos e um ucraniano a penas de prisão perpétua pela sua participação no ataque. O quarto suspeito, também de nacionalidade russa, o único réu presente no julgamento, foi absolvido por falta de provas.