Terceira conferência de ajuda à Moldávia para combater o "inverno russo"

Representantes de Moldávia, Alemanha, França e Roménia na conferência
Representantes de Moldávia, Alemanha, França e Roménia na conferência   -  Direitos de autor  EMMANUEL DUNAND/AFP
De  Euronews

Iniciativa da Alemanha, a que se junta a França e a Roménia, tem terceira edição com duas prioridades na agenda de trabalho e uma pressionada pelo Kremlin

Ajudar urgente à Moldávia perante as dificuldades de inverno provocadas pela invasão russa da Ucrânia e aligeirar o caminho de adesão à União Europeia é o duplo objetivo da terceira conferência internacional destinada a ajudar a melhorar a vida dos moldávios.

É uma iniciativa da Alemanha, a que se junta também a Roménia e que tem agora a terceira edição noutro dos intervenientes europeus.

Como anfitriã desta terceira conferência, a ministra dos Negócios Estrangeiros de França sublinhou o foco desta edição "nas necessidades urgentes de curto prazo: ajudar a Moldávia e os moldávios a ultrapassar o inverno".

"O segundo objetivo desta conferência, tal como nas anteriores, é o de proporcionar um apoio de longo prazo ao programa moldávio de reformas económicas, de suporte às infraestruturas locais e, em resumo, a ajudar o país no caminho rumo à União Europeia", acrescentou Catherine Colonna.

A Moldávia, ou Moldova como também é conhecida, é um pequenos país de pouco mais de 2,5 milhões de habitantes e que integra um enclave separatista pró-Kremlin, a Transnístria, que faz fronteira com a Ucrânia.

Dependente da energia da empresa estatal russa Gazprom, que está sob fortes sanções europeias, os moldávios estão ameaçados por um inverno em que o aquecimento pode vir a revelar-se um luxo.

Para além da turbulência interna provocada pelas divisões políticas, o frio do inverno revela-se agora como o problema mais urgente.

Garantir a estabilidade e a Paz na região é essencial, mas manter o povo confortável é a prioridade e, para isso, o governo moldávio estima serem precisos 1,1 mil milhões de euros só para cobrir a inflação energética neste próximo inverno.

Outras fontes • France Press

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