Ucrânia pede mais gás ao G7

Primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, aperta a mão a Elisabeth Borne, primeira-ministra francesa, em Paris
Primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, aperta a mão a Elisabeth Borne, primeira-ministra francesa, em Paris Direitos de autor JULIEN DE ROSA/AFP or licensors
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Ataques às centrais elétricas estão a fazer aumentar consumo de gás. Países mais industrializados do mundo concordaram em criar plataforma de ajuda imediata e de apoio à reconstrução da Ucrânia.

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A reconstrução da Ucrânia vai ser discutida, esta terça-feira, em Paris. A capital francesa, onde já se encontra o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, acolhe duas reuniões internacionais ao longo do dia.

De manhã, representantes de 40 Estados e duas dezenas de instituições internacionais e financeiras.vão-se focar na ajuda imediata ao país. O encontro multilateral na capital francesa tem como objetivo promover uma resposta urgente às necessidades básicas da Ucrânia em áreas como a alimentação, a saúde, a água ou a eletricidade

À tarde, caberá a 500 empresas francesas encontrar meios de apoio à reconstrução.

Ainda antes da conferência, o presidente Volodymyr Zelenskyy apelou por vídeo às nações do G7 para uma "maior ajuda à Ucrânia na questão do gás". De acordo com o chefe de Estado ucraniano, os ataques às centrais elétricas estão a a obrigar o país a usar mais gás do que o previsto. E por essa razão, é necessário um "apoio adicional, este inverno, de cerca de dois mil milhões de metros cúbicos de gás"

Os sete países mais industrializados do mundo chegaram já a acordo quanto à criação de uma "plataforma" para coordenar "a ajuda financeira à Ucrânia". A medida foi anunciada, após a reunião, pelo presidente do grupo e chanceler alemão, Olaf Scholz, para quem este apoio à reconstrução é visto como "uma tarefa para a humanidade comparável ao Plano Marshall após a Segunda Guerra Mundial".

Ainda este fim de semana a Rússia bombardeou duas centrais de energia em Odessa, deixando 1,5 milhões de pessoas sem eletricidade.

Volodymyr Zelenskyy voltou a denunciar o recurso a drones iranianos para a realização dos ataques e reconhece que a atual situação na região é "muito difícil".

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