"Não fornecer armas será a melhor forma de prolongar a guerra"

Os tanques Leopard 2A7 da Dinamarca, estacionados no Campo Militar de Tapa, na Estónia, quinta-feira, 19 de Janeiro de 2023
Os tanques Leopard 2A7 da Dinamarca, estacionados no Campo Militar de Tapa, na Estónia, quinta-feira, 19 de Janeiro de 2023 Direitos de autor Pavel Golovkin/AP
De  Alessio Dell'Anna
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Em entrevista à Euronews, antigo responsável político da NATO desafia a Alemanha a "fazer o que a história lhe pede"

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O apoio militar internacional à Ucrânia teve já várias fases desde o início da guerra, em fevereiro do ano passado. Especialistas consideram que tem sido fundamental para combater as tropas russas, mas também dizem que não chega para a Ucrânia recuperar controlo de todo o território.

Euronews
Fabrice Pothier, antigo diretor de planeamento político da NATOEuronews

Nas palavras do antigo director de planeamento político da NATOFabrice Pothier, "não fornecer armas suficientes, especialmente veículos blindados pesados, será a melhor forma de prolongar esta guerra e até mesmo de prolongar a guerra para além da Ucrânia." 

Em entrevista à Euronews, este especialista em geopolítica considera que é tempo da Alemanha fazer "o que a história lhe pede".

"Penso que isso é muito claro para a maioria dos governos europeus - especialmente no norte da Europa e no leste da Europa - que foram muito além do que podem. Contudo, a Alemanha é um protagonista sozinho, isolado, que não está disposto a fazer o que a história lhe pede," considera Fabrice Pothier.

O estratega defende que o chanceler alemão Olaf Scholz tem não só de "permitir aos países europeus que forneçam tanques Leopard", mas também decidir que a Alemanha forneça tanques Leopard "para que as forças ucranianas possam defender e desencadear uma contra-ofensiva no próximo mês".

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