Antiga vice-presidente do Parlamento Europeu, alegadamente envolvida no escândalo de corrupção, ganha liberdade de movimentos
O juiz belga que tem entre mãos o processo conhecido como "Qatargate" decidiu retirar a pulseira electrónica à grega Eva Kaili.
A eurodeputada e ex-vice-presidente do parlamento europeu, que estava em prisão domiciliária desde 12 de abril, recupera assim a liberdade de movimentos mas irá permanecer sob supervisão judicial enquanto decorrerem as investigações.
Kaili foi detida a 9 de dezembro de 2022 e acusada de corrupção e branqueamento de capitais. Apesar de ainda ter imunidade parlamentar na altura, as autoridades consideram que foi surpreendida em flagrante delito.
Em sua casa foram encontradas centenas de milhares de euros. A justiça belga suspeita de pagamentos em dinheiro para defender os interesses políticos de Qatar e Marrocos em Bruxelas. Ambos os países negam qualquer envolvimento.