Quinta noite de distúrbios em França após a morte do jovem Nahel. Houve menos violência mas mais de 700 detenções.
A revolta pela morte do jovem Nahel, baleado por um polícia em Nanterre, nos arredores da capital francesa, transformou várias cidades francesas num campo de batalha.
A noite de sábado para domingo, a quinta consecutiva de distúrbios, foi menos violenta por terras gaulesas. Marselha foi onde se sentiu mais tensão mas houve incidentes em Paris, Lyon, Estrasburgo, Nice e noutras localidades. Em Brest um concessionário da Renault foi incendiado.
Mais de 45.000 agentes tinham sido mobilizados para reprimir atos de vandalismo, 7.000 polícias e guardas só para Paris. Foram feitas mais de 700 detenções.
O ministério do Interior falava, já na manhã de domingo, em 45 polícias e guardas feridos, 577 veículos e 74 edifícios incendiados e 871 incêndios registados na via pública.
O governo apelava às seguradoras para que agilizem as indemnizações às empresas afetadas pelos atos de vandalismo.
No sábado à tarde decorreu o funeral do jovem de 17 anos. Numa cerimónia privada na qual participaram centenas de pessoas.