Localizada na Zona Verde de Bagdade, embaixada norte-americana foi alvo de vários ataques com rockets na madrugada de sexta-feira. Não há vítimas a registar, mas EUA reclamam direito a defender-se.
Na madrugada de sexta-feira, foram disparados diversos rockets contra a embaixada americana situada na zona ultra segura – a chamada Zona Verde – de Bagdade, onde se situam edifícios governamentais.
Apesar de o ataque não ter sido reivindicado, este foi o primeiro contra a embaixada norte-americana em Bagdade desde o início da guerra Israel-Hamas.
Em comunicado citado pela AFP, a embaixada norte-americana confirmou que foi alvo “de dois ataques de rockets”, que não fizeram vítimas mortais.
O porta-voz da embaixada pediu ao governo iraquiano para “fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proteger” os funcionários diplomáticos e a coligação internacional anti-jihadista, reiterando que os Estados Unidos têm “direito de autodefesa" e de proteção do seu pessoal "em qualquer parte do mundo”.
O primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, afirmou que os ataques contra a embaixada dos Estados Unidos são “um insulto ao Iraque, à sua estabilidade e segurança” e que “não pode ser justificado”. Al-Sudani ordenou ainda a detenção dos responsáveis pelo ataque.
As explosões foram ouvidas perto das 4:00 da madrugada desta sexta-feira e, nos momentos seguintes, fizeram-se ouvir as sirenes de alerta para os civis.
O exército norte-americano revelou entretanto que foram registados 78 ataques contra instalações dos EUA nas últimas semanas, dos quais 37 ocorreram no Iraque e 41 na Síria.