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Conservadores croatas e a extrema-direita fazem coligação antes das eleições europeias

Governo croata
Governo croata Direitos de autor Omar Havana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Omar Havana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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O partido de Andrej Plenkovic foi reeleito, mas teve de fazer um pacto com o PD, da extrema-direita, porque não tinha votos suficientes para governar sozinho. Plenkovic mantêm-se como primeiro-ministro.

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O principal partido do governo croata decidiu formar uma coligação com um partido de extrema-direita. Esta decisão empurra o país para o conservadorismo, pouco antes das próximas eleições europeias de junho.

A União Democrática Croata (HDZ), partido tradicionalmente de direita, aliou-se ao Movimento da Pátria, de extrema-direita, tendo chegado a acordo semanas após uma votação parlamentar inconclusiva que gerou incerteza política.

O HDZ obteve o maior número de votos nas eleições, mas não o suficiente para governar sozinho.

Os membros do partido afirmam que o novo governo, que será chefiado pelo primeiro-ministro Andrej Plenkovic por um terceiro mandato consecutivo, poderá iniciar funções assim que o parlamento lhe der luz verde na próxima semana.

Movimento da Pátria, o partido de extrema-direita croata

O Movimento da Pátria, ou PD, é um partido político relativamente recente, constituído maioritariamente por nacionalistas radicais e conservadores que abandonaram o centro-direita.

O partido é liderado pelo presidente da câmara da cidade oriental de Vukovar, que foi destruída durante a guerra de independência da Croácia em 1991, na sequência do desmembramento da antiga Jugoslávia.

Pela primeira vez, em muitos anos, o governo croata não incluirá um partido que represente a minoria sérvia, porque o PD se opôs à sua inclusão, o que alimentou algumas preocupações sobre as tensões étnicas decorrentes do conflito dos anos 1990.

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