Serguei Lavrov acolhe na cidade de Nizhny Novgorod os chefes da diplomacia do grupo, agora alargado, de economias emergentes.
Em plena guerra com a Ucrânia, a Rússia procura novos aliados e solidificar as alianças com aqueles que já tem. Para isso, o ministro dos Negócios Estrangeiros Serguei Lavrov, acolhe, na cidade de Nizhny Novogorod, a cimeira dos chefes da diplomacia do BRICS - o grupo de economias emergentes composto inicialmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que agora inclui quatro novos membros - o Egito, a Etiópia, o Irão e os Emirados Árabes Unidos.
Esta primeira reunião com a presença dos novos membros começou com uma homenagem ao presidente iraniano Ebrahim Raisi e ao ministro dos Negócios Estrangeiros Hossein Amir-Abdollahian, ambos mortos num acidente de helicóptero há um mês.
Rússia e Irão têm um inimigo comum: o Ocidente. Lavrov não perdeu a oportunidade de criticar os líderes ocidentais, que diz "acharem-se no direito de ditar os valores universais". O chefe da diplomacia russa disse ainda que os Estados Unidos e seus aliados querem preservar o domínio e travar a formação da multipolaridade.
A reunião dura dois dias e conta com, além dos nove países-membros, a presença de outros 15 países, incluindo a Turquia, como convidados.