Só os prejuízos nos campos de milho estão estimados em 600 milhões de euros. Primeiros seis meses de 2024 corresponderam à primeira metade mais quente de um ano na Hungria desde 1901.
A Hungria continua a sofrer com o calor extremo, tendo sido emitido o alerta meteorológico mais severo do país.
As temperaturas elevadas provocaram uma seca grave, causando danos sérios nas plantações de milho, girassol e beterraba.
E a situação só está a piorar.
De acordo com a Câmara da Agricultura húngara, as áreas afetadas pela seca estão a aumentar em várias dezenas de milhares de hectares todas as semanas.
“2022 foi o nosso ano mais seco e quente de sempre, mas este ano é bastante semelhante. Este verão tem sido bastante seco, o que se reflecte na secagem do milho e dos girassóis.", afirma a meteorologista Anna Mráz.
"Infelizmente, também não se espera que o próximo período traga chuvas significativas, o que é uma má notícia para a agricultura.”, acrescenta.
Os primeiros seis meses de 2024 corresponderam à primeira metade mais quente de um ano na Hungria desde 1901.
De acordo com um economista, só os danos nos campos de milho estão avaliados em pelo menos 600 milhões de euros, prevendo-se que a produção deste ano caia da média de 8-9 toneladas para menos de 5.
Mesmo que agora chovesse com abundância, não ajudaria muito as plantas, uma vez que não receberam humidade suficiente durante o período de floração e formação de sementes.