NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Venezuela rejeita voto da UE que reconhece oposição como vencedora das eleições

Apoiantes de Edmundo Gonzalez participam num protesto em Madrid, Espanha, terça-feira, 10 de setembro de 2024.
Apoiantes de Edmundo Gonzalez participam num protesto em Madrid, Espanha, terça-feira, 10 de setembro de 2024. Direitos de autor Andrea Comas/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Andrea Comas/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De  Euronews com AP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied
Artigo publicado originalmente em inglês

Numa resolução aprovada, na quinta-feira, o Parlamento Europeu condena e rejeita "a fraude eleitoral orquestrada pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo regime, que se recusou a tornar públicos os resultados oficiais".

PUBLICIDADE

O governo da Venezuela rejeitou uma resolução não vinculativa aprovada pelo Parlamento Europeu, na quinta-feira, que reconhece o candidato da oposição Edmundo González como presidente do país.

A Assembleia Nacional venezuelana, controlada pelo governo, aprovou um acordo para "repudiar" a decisão do Parlamento.

Os eurodeputados reconheceram Edmundo González como "o presidente legítimo e democraticamente eleito da Venezuela", com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções.

A decisão foi tomada na sequência das eleições presidenciais disputadas, no passado mês de julho, que a oposição afirma ter ganho. No entanto, o Conselho Eleitoral do país - considerado leal ao governo em funções - proclamou Nicolás Maduro como vencedor.

Nicolás Maduro reagiu à decisão do Parlamento Europeu fazendo comparações com o apoio do bloco ao antigo líder da oposição Juan Guaidò.

A votação no Parlamento Europeu ocorreu um dia depois de Edmundo González ter dito que tinha sido coagido a assinar uma carta reconhecendo a sua derrota por funcionários do governo, a fim de deixar o país.

A chegada de Edmundo Gonzalez a Espanha, a 8 de setembro, veio perturbar as relações entre Madrid e Caracas, tendo o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, apelado, na passada semana, à rutura das relações diplomáticas e comerciais com Espanha.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

PE reconhece González como presidente da Venezuela e enfraquece cordão sanitário

Parlamento espanhol debateu reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Juiz ordena prisão do ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González