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Parlamento espanhol debateu reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Apoiantes de Edmundo Gonzalez participam num protesto em Madrid, Espanha, terça-feira, 10 de setembro de 2024.
Apoiantes de Edmundo Gonzalez participam num protesto em Madrid, Espanha, terça-feira, 10 de setembro de 2024. Direitos de autor  Andrea Comas/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De Euronews com AP
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Deputados espanhóis votam esta quarta-feira o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela. Decisão poderá ter luz verde com os votos a favor do Partido Popular, Vox e Partido Nacionalista Basco.

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Os deputados espanhóis reuniram-se na terça-feira para debater uma proposta do PP (Partido Popular) para reconhecer Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela.

Os partidos da oposição têm criticado a posição do primeiro-ministro Pedro Sánchez e do PSOE, que têm adiado o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito, tal como a Comissão Europeia.

A deputada do PP, Cayetana Álvarez de Toledo, acusou os socialistas espanhóis de estarem em concordância com o regime de Maduro e disse que o acordo de asilo com Urrutia, concedido por Espanha, foi na verdade "uma operação desenhada pela ditadura" que obrigou o candidato "a sair do seu país entre chantagens e coações".

O porta-voz do Partido Nacionalista Basco (PNV), Aitor Esteban, disse ao Congresso que entende que o Governo não tomou partido por Edmundo González, mas também afirmou que está claro que houve uma vitória da oposição e que Maduro não fez nada para provar o contrário.

Esteban lamentou, durante a sua intervenção na terça-feira, que a Venezuela “infelizmente” esteja a ser utilizada como arma política na luta entre o PP e o PSOE e apelou a que a questão seja retirada da “luta política interna” espanhola.

Cristina Narbona, deputada socialista, considerou que reconhecer González Urrutia presidente eleito da Venezuela seria atribuir "expetativas falsas" aos venezuelanos e lembrou o precedente de Juan Guaidó, cujo reconhecimento pela comunidade internacional não teve qualquer efeito.

Contudo, a expectativa é que o reconhecimento de Urrutia seja aprovado esta quarta-feira com os votos do PP, do Vox e do PNV (o Partido Nacionalista Basco).

Manifestação de apoio

Enquanto os argumentos dos diferentes grupos parlamentares estavam a ser debatidos na sessão plenária de terça-feira, os apoiantes de González Urrutia reuniram-se no exterior do parlamento numa manifestação de apoio à proposta defendida pelo Partido Popular.

Os apoiantes seguravam bandeiras e cartazes com a frase "Edmundo Presidente", entre gritos como "Liberdade", "Viva a Venezuela livre", "Nota-se, sente-se, Edmundo Presidente" ou "Espanha, escuta, junta-te à luta".

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, não ignorou o debate espanhol e mencionou-o na rede social X. "A nossa verdade e a nossa causa hoje ecoaram em Espanha", escreveu, partilhando a intervenção da deputada do PP Cayetana Álvarez de Toledo.

Tanto o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, como o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reivindicaram a vitória nas eleições de 28 de julho.

González fugiu para o exílio em Espanha, onde já deu início ao processo de pedido de asilo político, na sequência de um mandado de captura do Ministério Público de Caracas.

Sánchez defendeu a receção do líder da oposição, que chegou a Espanha a bordo de um avião das Forças Armadas espanholas, como “um gesto de humanidade”, depois de ter sido alvo de uma série de críticas do Partido Popular por não reconhecer a vitória da oposição venezuelana.

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