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Netanyahu reitera a exigência de que a UNIFIL "abandone a zona de combate"

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, sexta-feira, 27 de setembro de 2024.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, sexta-feira, 27 de setembro de 2024. Direitos de autor  Pamela Smith/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Pamela Smith/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Emma De Ruiter com AP
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou o seu apelo para que as forças de manutenção da paz da ONU "abandonem temporariamente a zona de combate", classificando de "completamente falsas" as acusações de que Israel atacou deliberadamente o pessoal da força da ONU.

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O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu continua a exigir que a força de manutenção da paz das Nações Unidas no Líbano, conhecida como UNIFIL - ou FINUL na sigla portuguesa - "abandone temporariamente a zona de combate", insistindo que "a acusação de que Israel atacou deliberadamente forças da UNIFIL é completamente falsa".

As críticas internacionais estão a aumentar depois de as forças israelitas terem disparado repetidamente contra as forças de manutenção da paz da ONU desde o início da operação terrestre no Líbano.

Netanyahu diz que Israel "pediu repetidamente" à força de manutenção da paz no sul do Líbano para abandonar a área onde os militares israelitas estão a operar. A Força Interina das Nações Unidas no Líbano, composta por 10.000 efetivos, patrulha a zona fronteiriça entre o Líbano e Israel há quase 50 anos.

Pelo menos cinco membros da UNIFIL ficaram feridos desde que Israel iniciou a sua incursão terrestre no Líbano, há duas semanas, o que suscitou críticas às operações israelitas.

O líder afirmou que as forças de manutenção da paz da ONU permanecerão na fronteira sul do Líbano, apesar do pedido de Israel.

ONU fala em crimes de guerra

Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse aos jornalistas na segunda-feira que "os ataques contra as forças de manutenção da paz violam o direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e podem constituir crimes de guerra".

Guterres apelou a todas as partes, incluindo as FDI, para que "se abstenham de toda e qualquer ação que ponha em risco as forças de manutenção da paz".

O Conselho de Segurança da ONU manifestou a sua "forte preocupação" e reiterou o seu apoio ao papel da missão de manutenção da paz "no apoio à segurança regional". Os 15 membros do Conselho mantêm-se firmes no seu apoio à presença da UNIFIL no Sul do Líbano, sublinhando a sua decisão de manter todas as suas posições.

Os membros do Conselho manifestaram também a sua "profunda preocupação" com as vítimas civis, a destruição de infraestruturas e o número crescente de pessoas deslocadas. Apelaram a todas as partes para que respeitem o direito humanitário internacional, que exige a proteção dos civis.

O Conselho de Segurança "sublinhou igualmente a necessidade de envidar esforços diplomáticos para pôr termo ao conflito de forma duradoura e permitir que os civis de ambos os lados da Linha Azul regressem em segurança às suas casas".

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