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Ataques aéreos israelitas devastam subúrbio de Beirute e fazem 24 mortos no nordeste do Líbano

Trabalhadores da defesa civil apagam um incêndio enquanto se levanta fumo do local de um ataque aéreo israelita em Dahiyeh, Beirute, Líbano, sexta-feira, 1 de novembro de 2024.
Trabalhadores da defesa civil apagam um incêndio enquanto se levanta fumo do local de um ataque aéreo israelita em Dahiyeh, Beirute, Líbano, sexta-feira, 1 de novembro de 2024. Direitos de autor  Hassan Ammar/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Hassan Ammar/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Euronews com AP
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Na madrugada de sexta-feira, os ataques aéreos a Dahiyeh, após um período de quatro dias sem registo de ataques no subúrbio de Beirute, destruíram dezenas de edifícios e provocaram incêndios na zona.

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As forças israelitas bombardearam o subúrbio de Dahiyeh, no sul de Beirute, durante a noite de quinta para sexta-feira, destruindo dezenas de edifícios em vários bairros.

Várias horas após os ataques, o fumo ainda se elevava dos escombros de algumas das estruturas que se desmoronaram.

A agência noticiosa estatal libanesa informou que os ataques aéreos israelitas mataram pelo menos 24 pessoas no nordeste do país na sexta-feira, aumentando o número de vítimas mortais em relação às oito mortes registadas anteriormente. As autoridades libanesas ainda não divulgaram o número de vítimas dos ataques em Dahiyeh.

Apesar da pressão crescente dos Estados Unidos e de outros países da comunidade internacional para um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, a intensificação dos ataques israelitas contra o grupo militante Hezbollah está a expandir-se para além da periferia do Líbano.

Os ataques em torno da cidade de Baalbek, no nordeste do Líbano, levaram esta semana a que cerca de 60.000 pessoas abandonassem as suas casas, segundo as autoridades regionais.

Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, mais de 2.800 pessoas morreram e 13.000 ficaram feridas desde 8 de outubro de 2023, data em que o Hezbollah começou a lançar rockets quase diariamente contra Israel, provocando retaliações.

As forças terrestres israelitas invadiram o sul do Líbano no início do mês passado.

Famílias fogem dos ataques israelitas em Dahiyeh, um subúrbio a sul de Beirute, no Líbano.
Famílias fogem dos ataques israelitas em Dahiyeh, um subúrbio a sul de Beirute, no Líbano. Hussein Malla/AP

Já no centro da Faixa de Gaza, foram recuperados os corpos de 25 pessoas, que terão sido vítimas de uma onda de bombardeamentos israelitas que começou na quinta-feira.

Ainda na Faixa de Gaza, as forças israelitas revelaram esta sexta-feira que mataram Izz al-Din Kassab, alto dirigente do Hamas que descreveram como um dos responsáveis pela coordenação com outros grupos palestinianos.

Kassab, segundo as Forças de Defesa de Israel, morreu num ataque aéreo em Khan Younis.

O Hamas confirmou entretanto a morte de Kassab em comunicado, revelando que outro responsável do grupo militante, Ayman Ayesh, também morreu no mesmo ataque.

De acordo com as autoridades sanitárias palestinianas, mais de 43.000 pessoas foram mortas em Gaza durante o conflito de um ano entre Israel e o Hamas, sem especificar quantas das vítimas eram civis ou combatentes.

A guerra começou depois de militantes palestinianos terem invadido Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas - na sua maioria civis - e raptando outras 250.

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