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Oito dos 33 reféns que o Hamas deveria libertar estão mortos, avança Israel

Um homem coloca uma fotografia de Arbel Yehoud, ao lado de uma faixa em hebraico exigindo o regresso dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, 27 de janeiro de 2025.
Um homem coloca uma fotografia de Arbel Yehoud, ao lado de uma faixa em hebraico exigindo o regresso dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, 27 de janeiro de 2025. Direitos de autor  Mahmoud illean/AP
Direitos de autor Mahmoud illean/AP
De Euronews com AP
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O porta-voz do governo israelita, David Mencer, disse aos jornalistas, esta segunda-feira, que uma lista fornecida pelo Hamas mostra que apenas 25 dos 33 reféns a libertar na primeira fase do acordo de cessar-fogo ainda estão vivos.

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Oito dos 33 reféns israelitas a libertar no âmbito da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza estão mortos, de acordo com uma lista do Hamas consultada pelo governo israelita.

O porta-voz do governo, David Mencer, disse aos jornalistas, esta segunda-feira, que o Hamas indica que os restantes 25 estão vivos.

Israel informou ainda que a próxima etapa de libertação de reféns terá lugar na quinta-feira, seguindo-se outra no sábado.

Se os reféns ainda permanecem vivos - ou não - em Gaza tem sido uma questão que tem causado alguma comoção nas famílias, que aguardam por novidades e que têm pressionado o governo de Israel a chegar a um acordo que possibilite a sua libertação, temendo que o tempo esteja a esgotar-se.

Cerca de 90 reféns ainda estão detidos e as autoridades israelitas estimam que entre um terço e metade dos mesmos terão sido mortos no ataque inicial ou acabado por perder a vida durante o período em cativeiro.

O cessar-fogo alcançado no início deste mês, após mais de um ano de negociações, tem como objetivo pôr fim à guerra de 15 meses, desencadeada pelo ataque do Hamas no dia 7 de outubro de 2023, bem como a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza, em troca de centenas de prisioneiros palestinianos.

A primeira fase do cessar-fogo decorre até ao início de março e inclui a libertação de um total de 33 reféns e de quase 2.000 prisioneiros palestinianos.

A segunda fase, muito mais difícil, ainda não foi negociada. As conversações sobre essa etapa deverão ter início na próxima segunda-feira - 16.º dia do cessar-fogo alcançado a 19 de janeiro.

O Hamas afirmou que não libertará os restantes reféns sem que a guerra termine. Já Israel ameaçou retomar a ofensiva até o Hamas ser destruído.

Ambas as partes ainda não chegaram a um acordo acerca de um plano para governar Gaza. O Hamas afirmou que estaria disposto a afastar-se, mas poderá ainda procurar participar em qualquer futuro governo, o que Israel rejeitou.

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