Teerão bombardeou durante a última noite com mísseis e drones o norte e centro de Israel, matando 10 pessoas e ferindo mais de 100. Há sete desaparecidos por entre os escombros de um prédio.
O despertar deste domingo para Israel foi o pior do conflito até agora. Ao terceiro dia de hostilidades, o número de mortos disparou.
Os mísseis e drones lançados pelo Irão durante a noite fizeram pelo menos dez vítimas mortais e mais de 100 feridos no norte e centro do território israelita. Ao todo, já se registaram 13 mortes do lado de Israel.
Em Tamra, cidade árabe de Israel próxima de Haifa, no norte do país, registaram-se quatro mortes.
Um pouco mais a sul, em Bat Yam, perto de Telavive, morreram nas últimas horas seis pessoas, entre elas um menino de dez anos e uma menina de oito.
Há sete pessoas que continuam presas sob os escombros de um prédio de 10 andares que ficou quase destruído. Os residentes da cidade estão a auxiliar as equipas de resgaste na tentativa de encontrar sobreviventes.
"Há voluntários aqui, o exército, a polícia e os bombeiros. Estamos a fazer o nosso melhor para localizar toda a gente, esperando que, com a ajuda de Deus, todos fiquem bem e seguros", disse um voluntário da cidade.
Entretanto, foi emitido um aviso em Bat Yam a indicar à população que é preciso ficar perto de um espaço protegido. Não se trata ainda do alerta habitual para que os habitantes se dirijam a um abrigo, mas algumas pessoas já se encaminham para lá.
O primeiro-ministro israelita já visitou a zona residencial de Bat Yam que foi bastante afetada pelos bombardeamentos iranianos.
Benjamin Netanyahu prestou condolências às famílias das vítimas e deixou uma promessa. O primeiro-ministro israelita garante que o Irão vai pagar um preço muito alto por aquilo que diz ser a morte premeditada de civis, incluindo mulheres e crianças.
Já esta tarde, as sirenes de alarme voltaram a soar em múltiplas regiões de Israel. O Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros alerta, na rede social X, que o Irão está a avançar este domingo com mais uma vaga de mísseis balísticos, alegando que os alvos são civis.