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Homens armados matam pelo menos 20 pessoas no centro da Nigéria

Militantes com máscaras negras, fardas militares e com espingardas de assalto Kalashnikov patrulham os riachos do Delta do Níger, 24 de fevereiro de 2006
Militantes com máscaras negras, fardas militares e com espingardas de assalto Kalashnikov patrulham os riachos do Delta do Níger, 24 de fevereiro de 2006 Direitos de autor  AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Gavin Blackburn
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Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos assassinatos, mas tais ataques são comuns no norte da Nigéria, onde pastores e agricultores locais entram frequentemente em conflito por causa do acesso limitado à terra e à água.

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Pelo menos 20 pessoas foram mortas num ataque a tiro numa aldeia no centro da Nigéria, informaram as autoridades locais na quarta-feira.

O ataque ocorreu na madrugada de terça-feira em Tahoss, na área do governo local de Riyom, no estado de Plateau, disse o membro da assembleia estadual Dewan Gabriel num comunicado.

Vídeos e fotografias nas redes sociais mostraram o que pareciam ser cadáveres e casas incendiadas no rescaldo do ataque.

Sati Shuwa, um funcionário local responsável pela zona, disse que os assaltantes, armados com pistolas e catanas, não se deixaram intimidar pela presença do pessoal de segurança e incendiaram casas durante o ataque.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos assassínios, mas este tipo de ataques é comum no norte da Nigéria, onde pastores e agricultores locais entram frequentemente em conflito por causa do acesso limitado à terra e à água.

O conflito prolongado tornou-se mais mortífero nos últimos anos, com as autoridades e os analistas a avisarem que cada vez mais pastores estão a pegar em armas.

No mês passado, homens armados mataram pelo menos 150 pessoas no estado vizinho de Benue.

"Os ataques crescentes na Área do Governo Local de Riyom tornaram-se alarmantes, criando um estado de medo e insegurança que tem de ser resolvido urgentemente", afirmou Gabriel.

Reconheceu os esforços do governo e das agências de segurança, mas apelou a uma mudança de tática para enfrentar a situação de forma mais eficaz.

Outras fontes • AP

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