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Trump garante que vai enviar polícia federal para Chicago apesar da oposição do governador

Trump garante que vai enviar polícia federal para Chicago apesar da oposição do governador
Trump garante que vai enviar polícia federal para Chicago apesar da oposição do governador Direitos de autor  AP Photo, Kiichiro Sato, Copyright 2025. All rights reserved
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De Euronews com AP
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Donald Trump disse que irá mobilizar a Guarda Nacional para Chicago, cidade que classificou de "buraco infernal". Apesar da garantia, o presidente norte-americano não indicou uma data para tal acontecer.

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"Isto não é uma questão política" afirmou Donald Trump na Casa Branca para os jornalistas. O presidente dos Estados Unidos garante que vai mesmo mobilizar a Guarda Nacional para a cidade de Chicago, até porque "é uma obrigadação".

O presidente dos EUA quer ordenar às autoridades federais que intervenham nas cidades de Chicago e Baltimore, que apelidou de "buracos infernais", apesar da forte oposição dos governadores dos repetivos estados e dos residentes das cidades.

Apesar das garantias de que vão mesmo "entrar", Trump não indicaou quando é que tal poderá acontecer.

De recordar que a Casa Branca já enviou tropas da Guarda Nacional para Los Angeles e Washington e que planeia fazer o mesmo em outras cidades governadas por democratas. Nem a lei parece impedimento para o presidente norte-americano, depois de um juiz federal ter considerado ilegal a mobilização no estado da Califórnia.

"Chicago não quer tropas nas suas ruas"

Apesar das garantias, os planos do presidente dos Estados Unidos enfrentam forte contestação das autoridades locais. O governador do estado do Illinois garantiu que "Chicago não quer tropas nas suas ruas", questionando as intenções do líder republicano.

"Nada disto se trata de combater o crime ou de tornar Chicago mais segura. Nada. Para Trump, trata-se de testar o seu poder e criar um espetáculo político para encobrir a sua corrupção", frisou o governador democrata, durante uma conferência de imprensa.

Uma opinião partilhada pelo presidente da Câmara da cidade: "Não queremos nem precisamos de uma ocupação militar", insistiu, Brandon Johnson.

A resistência mereceu fortes críticas de Donald Trump que insiste que preferia enviar as tropas a pedido do governador.

"Se me ligasse, eu adoraria fazer isso" afirmou Trump. "Agora, vamos fazer isso de qualquer maneira. Temos o direito de fazer isso. Porque tenho a obrigação de proteger este país e isso inclui Baltimore", outra cidade na qual o presidente norte-americano quer intervir. "Baltimore é um lugar muito inseguro".

Chicago tem-se preparado para a presença federal ampliada, com ativistas, pastores e escolas preparados para a enxurrada de atenção nacional.

Mesmo sem saber exatamente o que está por vir, a rede organizada de ativistas da cidade começou a divulgar agendas de protestos, prometendo manifestar-se poucas horas após a chegada das tropas ou agentes federais.

Chicago a braços com violência armada

Oito pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas durante o fim de semana do Dia do Trabalhador em dezenas de tiroteios em Chicago, onde o presidente Donald Trump aproveitou a criminalidade para tentar justificar um maior papel federal nas ruas da cidade.

O número de vítimas destaca a luta persistente de Chicago contra a violência armada e revela uma realidade sombria: picos de tiroteios durante os fins de semana de férias de verão, particularmente nas zonas sul e oeste.

A violência ganhou uma ressonância nacional mais acentuada este ano, colidindo com a política de criminalidade e imigração, uma vez que a administração Trump planeia intensificar a fiscalização da imigração na cidade nas próximas semanas.

O presidente da Câmara da disse que a violência na cidade tem origem nas armas nas ruas que são traficadas para o Illinois a partir de estados vizinhos, incluindo Indiana, liderado pelos republicanos.

"Chicago continuará a ter um problema de violência enquanto os estados republicanos continuarem a ter um problema com armas», afirmou Brandon Johnson.

Ecoando uma tendência em outras grandes cidades dos EUA, os crimes violentos em Chicago diminuíram significativamente em geral, embora continuem a ser um problema persistente em algumas partes da cidade.

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