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Israelitas e palestinianos celebram após anúncio de cessar-fogo em Gaza

Israelitas e palestinianos festejam após anúncio de cessar-fogo
Israelitas e palestinianos festejam após anúncio de cessar-fogo Direitos de autor  Abdel Kareem Hana/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
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Israel e o Hamas aceitaram a primeira parte do plano dos Estados Unidos para um cessar-fogo em Gaza, após dois anos do aniversário da guerra.

Israelitas e palestinianos celebraram após o anúncio de cessar-fogo e de um acordo sobre os reféns, no âmbito da primeira parte da iniciativa apoiada pelos Estados Unidos para pôr fim à guerra em Gaza.

"Estou feliz, alegre e a chorar", disse o pai do refém israelita Omri Miran, detido em Gaza.

"É um sentimento de alegria. Estamos nesta guerra e neste sofrimento há dois anos. Assim que ouvimos a notícia, não acreditámos porque estávamos muito felizes. Tivemos de pedir confirmação. Agora estamos à espera que a notícia entre em vigor para que esta guerra, este sofrimento e a limpeza étnica em Gaza acabem", afirmou Saeed Awad, paramédico palestiniano, citado pela AP.

O anúncio de que Israel e o Hamas tinham aceitado a primeira fase do plano foi feito por Donald Trump, na sua rede social Truth social. O líder norte-americano disse estar orgulhoso pela assinatura de ambas as partes do acordo, o que "significa que todos os reféns serão libertados" pelo Hamas e que Telavive terá de retirar as "tropas para uma linha acordada".

De acordo com Donald Trump, a libertação dos reféns deverá acontecer na próxima segunda-feira, dia 13 de outubro. Pelo menos 20 dos reféns que serão libertados deverão estar vivos, enquanto os outros 26 foram declarados mortos.

Plano inclui negociações para eventual Estado palestiniano

O "plano de paz de 21 pontos" de Trump inclui, entre outros pontos, o desarmamento do Hamas, a retirada de Israel do enclave, a formação de um governo de transição na Faixa de Gaza, bem como eventuais negociações para a criação de um Estado palestiniano. Este último ponto seria uma opção a longo prazo, que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afastou para já.

O grupo militante Hamas apelou ao líder norte-americano, aos Estados que garantem este acordo e a todas as partes árabes islâmicas e internacionais que "obriguem o governo de ocupação a implementar integralmente todas as disposições do acordo e a impedi-lo de fugir ou atrasar os compromissos assumidos".

Já o Programa Alimentar Mundial afirmou que "não há tempo a perder" para fazer chegar ajuda internacional à Faixa de Gaza, onde mais de meio milhão de pessoas enfrentam fome.

Telavive e o Hamas chegaram a acordo dois anos após o ataque de 7 de outubro, num festival de música eletrónica israelita. Cerca de 1,2 mil pessoas - na sua maioria, civis israelitas - morreram e 251 foram feitas reféns. Já do lado palestiniano, as autoridades de Gaza registaram 66.288 mortos e 169.165 feridos até à última sexta-feira,** segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

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