O coronavírus está a provocar distúrbios nas cadeias de abastecimento e muitas fábricas começam a parar. Os analistas dizem que o pior está para vir.
Os relatos de como o surto do coronavírus está a afetar as cadeias de abastecimento e unidades de produção em todo o mundo sucedem-se.
E segundo os analistas o pior está para vir. O pico do impacto nas cadeias de abastecimento globais ocorrerá em meados de março, forçando milhares de empresas a desacelerarem ou encerraram temporariamente as fábricas e linhas de montagem, nos Estados Unidos e na Europa.
As mais vulneráveis são as que dependem de materiais ou produtos fabricados na China. Uma empresa francesa, por exemplo, optou por fabricar os objetos de vidro que tem vindo a importar da China há quase uma década.
O surto no norte de Itália está já a impactar fortemente, sobretudo a indústria automóvel. Quatro dos maiores fabricantes mundiais de automóveis correm o risco de encerrar a produção europeia depois de uma fábrica de eletrónica, a MTA, na Lombardia ter sido obrigada pelas autoridades italianas a encerrar.
Se os 600 trabalhadores da unidade de Codogno não regressarem brevemente ao trabalho, as linhas de produção da Fiat Chrysler serão obrigadas a parar.