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OCDE corta previsões do crescimento mundial

A economista-chefe da OCDE Laurence Boone e o secretário-geral Mathias Cormann na apresentação do relatório em Paris
A economista-chefe da OCDE Laurence Boone e o secretário-geral Mathias Cormann na apresentação do relatório em Paris Direitos de autor  ERIC PIERMONT/AFP or licensors
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Economista-chefe Laurence Boone diz que "mundo já está a pagar preço" da invasão russa da Ucrânia

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"O mundo já está a pagar o preço da agressão da Rússia", nas palavras da economista-chefe da OCDE, Laurence Boone. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico reduziu as previsões de crescimento do PIB mundial em 2022 de 4,5% para 3%, em consequência da guerra na Ucrânia.

A taxa de inflação deverá atingir os 8,5% entre os países membros da OCDE, o maior valor desde 1988.

O relatório publicado esta quarta-feira revela também que os custos da guerra variam consideravelmente segundo a área geográfica. A previsão do crescimento na Zona Euro cai dos 4,3% apontados em dezembro para 2,6% e, por toda a Europa, os valores do crescimento serão ainda inferiores em 2023 em comparação com este ano.

E a OCDE está particularmente preocupada com os efeitos nos países mais pobres.

Laurence Boone, economista-chefe da OCDE: "A guerra está realmente a enviar ondas de choque até África e ao Médio Oriente. E aquilo a que assistimos agora é quão dependentes da Rússia e da Ucrânia são muitos dos países do Médio Oriente e de África, do Líbano ao Egito, Tunísia ou Iémen."

Na Europa, as projeções para 2023 incorporam o embargo ao petróleo e às importações de carvão da Rússia e as perturbações nas cadeias de abastecimento também são fonte de grande preocupação.

O relatório alerta que uma inflação descontrolada pode conduzir a fortes subidas nas taxas de juro, ameaçando uma recuperação económica já em dificuldades no período pós-pandemia.

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