Previsões económicas da OCDE ligeiramente mais otimistas

OCDE, Paris
OCDE, Paris Direitos de autor Francois Mori/AP
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OCDE prevê uma evolução positiva do crescimento mundial apesar de um contexto internacional muito complicado. Contudo, alerta para o "longo caminho" a percorrer antes de se assistir a uma recuperação sustentável.

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A OCDE mostrou-se um pouco mais otimista em relação ao crescimento mundial nas previsões económicas apresentadas esta quarta-feira.

Para 2023, a organização prevê um crescimento de 2,7%, um ligeiro aumento em relação a março quando a previsão era de 2,6%.

Contudo, a organização alerta para o "longo caminho" a percorrer antes de se assistir a uma recuperação sustentável.

A economia mundial beneficia de uma pausa na inflação após uma explosão no ano passado devido às consequências da guerra na Ucrânia sobre os preços da energia e dos alimentos.

Na zona euro o crescimento deve ficar-se apenas pelos 0,9%. A economia americana deve crescer 1,6%. Já os gigantes asiáticos destacam-se, com o crescimento da China e dever chegar aos 5,4% e o da Índia aos 6%. 

A OCDE é a instituição mais otimista em relação ao PIB português, que estima que cresça 2,5% este ano.

Entre os desafios citados pela OCDE está a persistência de uma inflação não energética e alimentar que "permanece teimosamente elevada" e obriga os bancos centrais a "manter políticas monetárias restritivas até que haja sinais claros".

A OCDE prevê que, este ano, a inflação global atinja os 6,6% e os 5,8% na zona euro.

Por outro lado, as taxas de juro elevadas impedem que a economia mundial cresça de forma mais franca, reduzindo a distribuição do crédito e incentivando a poupança em vez do consumo.

A subida das taxas também pesa nas finanças públicas dos Estados, aumentando o custo dos empréstimos contraídos, o que faz aumentar o seu endividamento, já muito agravado por repetidas crises.

Quase todos os países têm défices e dívidas mais elevados do que antes da pandemia e muitos enfrentam pressões crescentes sobre as despesas públicas relacionadas com o envelhecimento da população, a transição climática e o peso dos custos da dívida, diz o relatório.

O recente relançamento da atividade económica chinesa, após a sua política draconiana de Covid-0, está também a dar algum oxigénio à economia mundial, sublinha a OCDE.

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