Depois de percorrer diversas cidades, de vários continentes, a exposição sobre a carreira de David Bowie chega à capital francesa. Como em São Paulo
Depois de percorrer diversas cidades, de vários continentes, a exposição sobre a carreira de David Bowie chega à capital francesa.
Como em São Paulo ou Chicago, a última cidade em que esteve patente, os visitantes podem apreciar 300 peças que vão de letras de canções manuscritas a guarda-roupa, passando por fotografias:
“A história de David Bowie tem vários níveis. Por um lado trata-se de alguém que veio de uma família comum e que agora é uma estrela, ele teve os seus altos e baixos, ao longo do caminho, e há algo muito shakespeariano na sua história. Mas, por outro lado, há a música fantástica e o aspeto visual que nos remete para a cultura europeia, mas não só, também para a japonesa e vai muito mais além”, explica a co-curadora da mostra Victoria Broaches.
A exposição é uma verdadeira experiência multimédia. Os visitantes recebem auscultadores através dos quais podem ouvir, durante a visita à exposição, não apenas a música de Bowie como também entrevistas:
“Basta colocar os auscultadores, não é preciso fazer mais nada, eles acompanham-nos e criam uma experiência muito envolvente o que era muito importante para nós. Bowie não é apenas uma coleção de objetos e música, é também algo emocional, é vital demonstrá-lo. Nós queríamos que as pessoas sentissem, aprendessem, olhassem para as coisas de dentro”, acrescenta Victoria Broaches.
Depois de Londres, onde se estreou, São Paulo, Berlim, Chicago e Paris – onde está patente na Philharmonie, até 31 de maio – a exposição ruma à Austrália e depois à Holanda.
