O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque criou uma instalação visual e sonora sobre a cantora islandesa Björk. A obra retraça duas décadas de carreira
O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque criou uma instalação visual e sonora sobre a cantora islandesa Björk. A obra retraça duas décadas de carreira desde o primeiro álbum a solo, “Debut”, em 1993, até ao mais recente trabalho, “Vulnicura”.
“Não queria mostrá-la como uma artista que tenta fazer artes visuais. Ela é uma compositora que estabelece pontes entre a música clássica, a pop, e o funk. Por isso não queria mostrar o que ela não é. Cada parte visual é feita por um autor diferente. As fotos são feitas por fotógrafos, os filmes são de realizadores, e a arquitetura é de um artiqueto. Ela não é escultora nem pintora, cada pintura tem um autor”, sublinhou o comissário do evento, Klaus Biesenbach.
A instalação mostra os vários álbuns da cantora islandesa e mostra objetos pessoais, como fotografias e diários.
“É uma obra muito pessoal, criamos uma viagem através do som, quando olha para cima o público é levado a concentrar-se no que ouve e na pessoa da Björk. A exposição é estruturada em torno de oito álbuns, são os oito capítulos do trabalho dela. O público concentra-se nela e nas diferentes personagens”, acrescentou o responsável.
A instalação pode ser visitada no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque até 7 de julho.