O filme “Eu, o Earl e a Tal Míuda” gira em torno de um estudante de cinema que, por insistência da mãe, se torna amigo de uma colega que tem
O filme “Eu, o Earl e a Tal Míuda” gira em torno de um estudante de cinema que, por insistência da mãe, se torna amigo de uma colega que tem leucemia.
A segunda longa-metragem de Gómez-Rejón foi a grande vencedora da última edição do festival de Sundance, nos Estados Unidos e chega às salas de cinema em novembro.
“Revi-me na personagem do Greg. Há a questão da perda do pai ou da mãe pessoas com quem temos uma relação especial no sentido em que com eles nos sentimos crianças. Quando essa perda acontece, a pessoa pode não ter as ferramentas para compreendê-lo e este filme foi uma enorme dádiva em relação a essa questão. Tal como o Greg estou numa fase de reconstrução mas neste filme celebra-se ao mesmo tempo a adolescência e o cinema”, disse o realizador.
“Há um ditado que diz que os filmes mais pessoais são os mais universais.
Espero que as pessoas que tenham vivido algo semelhante se sintam reconfortadas e sintam que não estão sozinhas. Era importante para mim respeitar o público, para que ele não se sinta obrigado a sentir determinado sentimento e para que no fim ele possa iniciar a sua própria viagem pessoal”, acrescentou o realizador.
“Eu, o Earl e a Tal Míuda” tem estreia prevista em Portugal para 12 novembro.