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Os insolentes de Teerão: a vida nos limites da proibição

Os insolentes de Teerão: a vida nos limites da proibição
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O fotógrafo francês Jérémy Suyker passou vários meses em Teerão para mostrar a cidade a partir do interior, o lado menos conhecido do público onde tudo é possível.

O fotógrafo francês Jérémy Suyker passou vários meses em Teerão para mostrar a cidade a partir do interior, o lado menos conhecido do público.

“O meu trabalho é mostrar uma imagem diferente de um país ou de uma situação. Teerão é uma megacidade de 14 milhões de habitantes onde obviamente se passam muitas coisas. É um pouco a cidade onde tudo é possível. Muitos iranianos dizem que no Irão tudo é proibido mas tudo é possível”, salientou o fotógrafo.

“Quis encenar o que em farsi se chama darouni e birouni, o interior e o exterior, o público e o privado. É algo que nos surpreende quando descobrimos o Irão. Não há um modo único de funcionar ou uma só realidade. Há um contraste entre o que se pode fazer no exterior, onde há limites, e o que as pessoas são no interior, quando estão com os amigos e com a família, em casa”, contou Jérémy Suyker.

A exposição intitula-se “Os insolentes de Teerão”.

“Os insolentes de Teerão são jovens que desafiam as proibições e tentam libertar-se da censura o mais possível. Tentam encontrar um equilíbrio, entre o legal e o ilegal. Não se trata de viver na clandestinidade, eles tentam guardar uma abertura ao mundo, no espaço público”, disse o fotógrafo francês.

“Fotografei uma gruta não muito longe de Teerão, a duas horas de carro de Teerão. Ao contrário do que se possa pensar, trata-se de uma sequência legal. A companhia de teatro foi autorizada a encenar a peça num cenário natural. Temos uma imagem que nos faz lembrar Cristo à entrada da gruta. As pessoas entraram e seguiram os atores até ao fundo da gruta. É um espetáculo bastante discreto, não há muita publicidade, é só para quem está ao corrente”, contou Jérémy Suyker.

“Damo-nos conta de que a religião não está sempre presente em todo o lado. Os iranianos têm uma cultura milenar, não é simplesmente islâmica. Apaixonamo-nos facilmente pelo Irão e podemos apaixonar-nos no Irão”, confessou o fotógrafo francês.

A exposição de Jérémy Suyker pode ser contemplada cidade francesa de Lyon.

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