"Black Sabbath 50 anos", uma história de Heavy Metal

O baixista Geezer Butler e o guitarrista Tony Iommi na abertura da exposição
O baixista Geezer Butler e o guitarrista Tony Iommi na abertura da exposição
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De  Francisco Marques
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Exposição com objetos pessoais e cedidos por fãs mostra em Birmingham, no Reino Unido, o percurso de uma banda descrita como pioneira da música "metaleira"

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Abriu em Birmingham, no Reino Unido, a exposição "Black Sabbath 50 anos".

A mostra reúne objetos pessoais dos membros do grupo, artefactos usados durante as digressões das banda formada no final dos anos 60 do século XX e conta a história de um projeto de quatro rapazes descrito como pioneiro do estilo Heavy Metal.

Dois dos fundadores, o baixista Geezer Butler e o guitarrista Tony Iommi, estiveram na abertura da exposição e recordaram como tudo começou.

"O meu pai teve de criar sete filhos com vinte libras por semana. Quando se reformou tinha apenas um relógio de ouro falso. Eu não queria acabar assim", disse Geezer.

"Os subúrbios ondevivíamos e aquela vida de operários fabris penso ter ajudado a criar aquele estilo de som que tínhamos", considerou Iommi.

A formação inicial dos Black Sabbath resistiu dez anos. A loucura e os exageros de Ozzy Osbourne, levou o grupo a despedir o vocalista em 1979.

O episódio alimentou o mito e criaria outro. Ozzy tornou-se em nome própiro um dos embaixadores do então emergente Heavy Metal.

Ao ponto de a família chegar a ter direito a um programa de televisão ao estilo "Reality Show", no canal especializado em música MTV.

Pelo caminho, Ozzy e Tony Iommi enfrentaram-se em tribunal pelos direitos de uso do nome Black Sabbath. Tudo sanado, a banda voltaria aos concertos com o vocalista original e, já em 2013, aos discos, com "13."

Cinco anos antes, Ozzy resumia assim a história dos Black Sabbath: "Quatro rapazes, de Aston, em Birmingham, arriscaram e tiveram sucesso. É algo que não se pode comprar. Em especial nos dias que correm."

E quanto a uma derradeira despedida, em palco, a curadora desta nova exposição diz que teria "um enorme impacto global". "Penso que os fãs querem celebrar algo que é ainda muito importante e que está em constante evolução", afirmou Lisa Meyer.

"Black Sabbath 50 Anos" tem as portas abertas em Birmingham, no Reino Unido, até final de setembro.

Editor de vídeo • Francisco Marques

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