Azerbaijão celebra poeta e filósofo Nassimi

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O evento é uma homenagem a Imad-ad-din Nassimi, poeta e filósofo oriental do século XIV.

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O Azerbaijão organiza todos os anos o festival Nassimi dedicado à Poesia e à Espiritualidade. 

O evento é uma homenagem a Imad-ad-din Nassimi. O poeta e filósofo oriental, do século XIV, nascido no atual Azerbaijão, deixou uma vasta obra, escrita em azerbaijanês, persa e árabe.

O escritor alemão Michael Hess esteve em Baku para apresentar um livro sobre Nassimi. "Precisamente porque vivemos numa época em que tudo se torna mais rápido, com os tablets e as aplicações, pensei que os músicos de rap e os poetas de slam podiam inspirar-se na forma como Nassimi condensava e embelezava um pensamento complexo", afirmou o escritor alemão.

Durante o festival, as ruas de Baku encheram-se de música, uma oportunidade para os turistas conhecerem as sonoridades tradicionais do país. Em Shamaxa, terra natal de Nassimi, foi inaugurada uma escultura em homenagem ao poeta oriental, concebida pelo artista azerbaijanês Rashad Alakbarov.

Escultura do artista azerbaijanês Rashad Alakbarov

Músicos e artistas do mundo inteiro

O grupo alemão Ensemble Horizonte tocou no palácio Shirvanshah. "O nosso grupo gosta de combinar música tradicional e música moderna. Nos nossos concertos, tocamos frequentemente Bach, música antiga, medieval e barroca, para mostrar o fio condutor da tradição ao longo dos séculos", contou Jorg -Peter Mittan, diretor artístico do Ensemble Horizonte.

O cartaz do festival incluiu um espetáculo da companhia de dança Candoco. "Tentamos encontrar uma forma de retratar e celebrar a diferença. Queremos sublinhar que não somos todos iguais. Somos todos diferentes e temos de encontrar formas de trabalhar em conjunto", explicou Ben Wright, codiretor artístico da companhia.

Filarmónica do Azerbaijão toca obra de Salman Gambarov

A orquestra Filarmónica do Azerbaijão tocou uma obra do músico de jazz Salman Gambarov. "Os organizadores do festival sabiam que eu gostava de duetos e propuseram-me apresentar três duetos durante o festival", contou Salman Gambarov.

Músicos de vários países participaram no projeto musical de Salman Gambarov. "Estamos sempre com outras pessoas. Sentimos a necessidade de encontrar pessoas que despertem o nosso processo criativo. Pode ser graças à música, ou, no meu caso, graças à poesia. Há outras coisas. Por exemplo, a pintura, os pintores e os poetas dão-me muito", contou o músico Michel Godard.

"Tive sempre um fascínio pela cultura do Azerbaijão. O maestro Salman é um músico extremamente sensível e poderoso. Há muito amor e luz na música dele. Toda a gente quer luz e amor!", frisou o músico Wen Shu.

"O amor é a coisa mais importante na música. Gostamos de transmitir esse sentimento e reconfortar as pessoas com os sons, as palavras, a poesia. É esse o ponto em comum entre a poesia de Nasimi a música", concluiu a soprano Margriet Buchberger.

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