Famoso diário escrito pela jovem tornou-se mundialmente famoso. Livro retrata os horrores do Holocausto.
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Se fosse viva, Anne Frank completaria, esta sexta-feira, 12 de junho, 91 anos. A jovem vítima do nazismo, de origem judaica, morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, em 1945. Em simultâneo, converteu-se num símbolo dos horrores do Holocausto.
Deixou de herança ao mundo um diário, que recebeu quando completou 13 anos, e que se converteu numa das obras mais importantes do século XX. Nele, a então adolescente Anne, retrata os medos, mas também as esperanças e os sonhos de uma jovem que tinha deixado a Alemanha e que acabou depois por viver escondida durante dois anos na Holanda.
Em 1942, para evitar a prisão, a família de Anne Frank, que se encontrava em Amesterdão, mudou-se para um esconderijo localizado nos fundos da fábrica onde o pai da jovem, Otto, trabalhava. Viveram assim até 04 de agosto de 1944, quando a Gestapo invadiu o espaço, ditando a sentença de morte de Anne, da irmã Margot e da mãe Edith Frank. Só o pai, Otto, sobreviveu a Auschwitz, publicando mais tarde o "Diário de Anne Frank."