É a primeira retrospetiva da artista norte-americana desde 2012. Para ver na Fundação Louis Vuitton até janeiro.
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Dos trabalhos que a deram a conhecer, como a série "Untitled Film Stills", dos anos 70, às obras mais recentes - Sempre com um sentido crítico e uma pitada de humor, a artista contemporânea e fotógrafa norte-americana Cindy Sherman é agora alvo de uma retrospetiva na Fundação Louis Vuitton em Paris.
Suzanne Pagé, diretora artística da Fundação, diz que "há temas no centro do trabalho de Sherman, como os arquétipios da feminilidade tal como são desejadas pelos homens. Na obra dela, as mulheres estão disfarçadas de mulheres. Há aquilo a que chamamos uma fluidez dos géneros, coisas que estão muito presentes na sociedade de hoje".
Esta é uma das maiores retrospetivas de sempre da obra de Sherman e a primeira a ser organizada desde a que o MOMA de Nova Iorque lhe dedicou em 2012. Em paralelo, é apresentada uma exposição de algumas peças da coleção privada da Fundação, selecionadas em conjunto com Cindy Sherman. A mostra pode ser vista até inícios de janeiro.