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Versão desconhecida de ópera de Verdi estreia em Milão

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Versão desconhecida de ópera de Verdi estreia em Milão
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De Andrea Buring
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O teatro La Scala em Milão apresenta uma primeira versão, descoberta recentemente, da ópera "Aida".

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Não é todos os dias que se descobrem coisas novas sobre a obra de Verdi. O teatro La Scala em Milão apresenta uma primeira versão, descoberta recentemente, da ópera "Aida". Para o maestro italiano Ricardo Chailly, trata-se de um momento privilegiado.

"Quando falamos de um génio como Giuseppe Verdi é obviamente muito enriquecedor descobrir coisas que não sabíamos. E descobrimos uma música fantástica", disse à euronews Riccardo Chailly.

Certas pessoas podem dizer que não se trata da verdadeira 'Aida' 'e preferem a versão antiga. Outras pessoas vão aceitar e adorar a nova versão.
Anita Rachvelishvili
mezzo soprano georgiana
euronews
Ricardo Chailly, maestro italiano euronews

A primeira versão de Aida

O compositor italiano modificou a obra pouco antes da estreia, no Cairo, em 1871. "O maestro Ricardo Chailly adora descobrir coisas novas e interessantes musicalmente. Certas pessoas podem dizer que não se trata da verdadeira 'Aida' 'e preferem a versão antiga. Outras pessoas vão aceitar e adorar a nova versão. Adoro a coragem de dizer às pessoas que têm de escolher. Espero que também gostem", afirmou a mezzo soprano georgiana Anita Rachvelishvili.

euronews
Anita Rachvelishvili, mezzo soprano georgiana euronews

Um amor impossível

"Aida" conta a história do amor impossível entre uma escrava etíope e um militar egípcio, que é por seu turno desejado pela filha do faraó, Amneris. "Gosto de todos os aspetos desta mulher, ela é frágil, está apaixonada e tem ciúmes. E é uma mulher muito forte. É uma pessoa com uma alma muito sensível. É o que nos diz Verdi, pela forma como escreve. É uma bomba emocional. Ela sente uma grande dor no coração", considerou Anita Rachvelishvili.

"A parte que prefiro é o dueto final no último ato. A música transporta-nos para outro mundo. Apesar de a situação ser trágica, estamos a falar de morte, a música tem uma espiritualidade incrível. Todas as noites, sinto uma profunda emoção", concluiu Riccardo Chailly.

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