Ai Weiwei vira a página e reflete sobre a vida no exílio num novo livro. Uma vida que conhece bem desde que deixou a China primeiro pela Alemanha e agora pelo Reino Unido. "Dans la peau de l'etranger" é a mais recente obra do ativista chinês.
Com uma forte presença nas redes sociais, tomou a iniciativa de ajudar a comunidade criativa em dificuldades do Reino Unido. O último trabalho apresentado nos icónicos ecrãs de Piccadilly Circus, em Londres, gerou mais de 60 mil libras. Um valor que será distribuído pelos artistas em dificuldades do Reino Unido.
O exílio e a questão dos refugiados também são temas de uma nova exposição do artista em Berlim. Refere-se a pessoas famosas que foram obrigadas a partir para o exílio como Karl Marx, Albert Einstein ou Sigmund Freud. Ai Weiwei diz que o confinamento também é uma espécie de exílio.
O novo livro de Ai Weiwei já foi lançado e a exposição intitulada "Purgatory" está no centro de arquitetura Aedes, em Berlim, até 7 de janeiro.