Fotografias de Vivian Maier pela primeira vez em Paris

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Direitos de autor RMN / Musée du Luxembourg
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Maier é considerada uma das maiores fotógrafas do século XX. Trabalhou toda a vida como ama e morreu no anonimato

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É uma das fotógrafas mais misteriosas de sempre. Vivian Maier trabalhou como ama em Nova Iorque, entre as décadas de 1950 e 1980, e passou o tempo livre a fotografar o mundo à sua volta. Escondeu o lado artístico de todos e as suas fotografias só foram descobertas depois da sua morte, em 2009. Agora, pela primeira vez, o trabalho de Maier está exposto em Paris.

Anne Morin, curadora da exposição, descreve a fotógrafa como uma personagem misteriosa, invisível, anónima e sombria. “É alguém que não tem realmente uma vida, que passou pela sua vida sem deixar vestígios, pelo menos na aparência”, sublinha Morin.

O trabalho de Maier está exposto pela primeira vez em Paris, no Museu do Luxemburgo. Anne Morin destaca que fotografias mostram a vida nas ruas em Nova Iorque durante mais de meio século, “principalmente em locais que raramente são fotografados e muito diferentes da 5ª Avenida ou do Central Park”.

Vivian Maier é considerada uma das maiores fotógrafas do século XX e morreu no anonimato.

O seu trabalho foi descoberto em 2007 quando o historiador John Maloof, mais tarde também ele fotógrafo e realizador de cinema, comprou em leilão o conteúdo abandonado de dois contentores de armazém e se viu na posse de milhares de negativos, diapositivos e fotografias impressas, além de uma série de vídeos caseiros e gravações de áudio.

A obra de Vivian Maier foi tema de um documentário, “À Procura de Vivian Maier” (2013), de John Maloof e Charlie Siskel, nomeado para um Óscar.

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