No dia em que completava 75 anos, o músico e produtor Luís Jardim morreu. O anúncio da morte foi feito pelo presidente do Governo Regional da Madeira.
Morreu o músico e produtor Luís Jardim, no dia em que cumpria 75 anos. A notícia da morte foi avançada por Miguel Albuquerque, Presidente do Governo Regional da Madeira, de onde Jardim era natural.
Luís Alberto Figueira Gonçalves Jardim nasceu na Madeira a 4 de julho de 1950. Nos anos 60, integrou parte do conjunto Demónios Negros. Mas foi em Inglaterra, já na década de 80 que se afirmou em estúdio, tendo colaborado com nomes de peso.
Ao longo da sua carreira, trabalhou com uma extensa lista de artistas internacionais, como os Rolling Stones, Paul McCartney, Trevor Horn, Asia, Bee Gees, Gloria Estefán, Duran Duran, Björk, Tom Jones, Seal, Diana Ross, Mariah Carey, Bryan Adams, Robbie Williams, Cher, Katie Melua, Celine Dion, Rod Stewart, George Michael e Tina Turner — com quem chegou, inclusive, a ir em digressão — mas também com artistas portugueses, como Rui Veloso e João Pedro Pais.
Por cá acabaria por se tornar uma personalidade televisiva, quando foi jurado de programas televisivos dedicados à descoberta de novos talentos musicais, como o Ídolos, da SIC, A Tua Cara Não Me é Estranha e Uma Canção Para Ti, da TVI.
"É com profunda tristeza que me despeço do meu querido amigo Luís Jardim. Natural da Madeira, o Luís foi muito mais do que um brilhante músico e produtor musical, foi uma pessoa generosa, talentosa e inspiradora", lê-se na publicação de Miguel Albuquerque no Facebook.
"O Luís vive agora nas melodias que nos deixou e nas memórias que guardo com imensa gratidão. Partiu, mas nunca será esquecido", referiu ainda o líder do governo regional.
Também o primo de Luís Jardim, o antigo presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, lamentou a notícia através de uma série de publicações na rede social X.
"Sempre empreendedor, a vida trouxe-o de volta à Madeira, onde residiu uns tempos e, com o seu talento, até me ajudou em campanhas do PSD/Madeira, muito amigos que fomos desde a infância", recorda, abordando também "as suas passagens por programas das televisões portuguesas", que foram "memoráveis, pelo seu humor e pela sua proatividade".