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Cerca de 8.000 hectares ardidos em Trancoso desde sábado, avança autarca

Incêndios assolam Portugal durante onda de calor
Incêndios assolam Portugal durante onda de calor Direitos de autor  Bruno Fonseca/AP
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De Ema Gil Pires
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O incêndio em Trancoso, no distrito da Guarda, é o que mais preocupa os operacionais na tarde de segunda-feira. No entanto, os fogos na Covilhã e em Tabuaço também continuam por dominar.

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Os incêndios florestais continuam sem dar tréguas em Portugal. O que mais preocupa as autoridades na tarde de segunda-feira é o de Trancoso, no distrito da Guarda, onde já terão ardido cerca de 8.000 hectares desde sábado, sobretudo soutos, olivais e vinhas.

A informação foi avançada pelo presidente da Câmara, Amílcar Salvador, em declarações à agência Lusa, que adiantou ainda que os prejuízos no município são "muito grandes", até mesmo "incalculáveis". Indicou, além do mais, já ter pedido "o apoio do Governo para ajudar quem ficou sem nada".

O fogo deflagrou ao final da tarde de sábado, tendo sido controlado durante a madrugada seguinte. Mas uma reativação acabaria por voltar a deixar as populações em sobressalto.

Na tarde de segunda-feira, mais de 600 operacionais estão ainda empenhados no combate às chamas em Trancoso, apoiados por mais de 200 veículos e quatro meios aéreos, segundo a informação que constava, pelas 17:00, no site da Proteção Civil.

Isto depois de, ao início da tarde, o comandante sub-regional do Oeste da Proteção Civil, Carlos Silva, ter adiantado à RTP que uma das duas frentes ativas do incêndio – próxima das aldeias de Fuínhas e de Forno de Telheiro – estava praticamente controlada. No entanto, o combate à outra frente, perto das localidades de Palhais e Reboleiro, estava a ser dificultada pelos fumos baixos e por estar a lavrar em zonas de difícil acesso.

Desde o início do incêndio, no sábado, há também registo de seis feridos ligeiros, ao passo que outras 11 pessoas foram assistidas por inalação de fumo. Segundo fonte do Comando Sub-Regional das Beiras e Serra da Estrela, em declarações à agência Lusa, três dos seis feridos ligeiros são bombeiros.

Existem ainda mais dois incêndios significativos em curso. Um na Covilhã, que mobiliza mais de 400 operacionais, cerca de 150 veículos e cinco meios aéreos. E outro em Tabuaço, com mais de 150 elementos no terreno, apoiados por mais de 50 meios terrestres e cinco aeronaves.

Aviões Canadair fora de serviço

Numa altura em que o país se vê a braços, há mais de duas semanas, com incêndios florestais intensos, os aviões Canadair de que Portugal dispõe atualmente estão fora de serviço, segundo confirmou a Proteção Civil à agência Lusa.

São dois os aviões pesados de combate a incêndios deste modelo que integram o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR), a que se soma um disponível para substituir os restantes em caso de avaria. Porém, os primeiros ficaram inoperacionais, enquanto o terceiro está também fora de serviço.

Portugal encontra-se em situação de alerta em todo o território continental, até ao final do próximo dia 13 de agosto, devido ao "agravamento do risco de incêndios rurais" estimado com base nas previsões meteorológicas para estes dias.

No total, mais de 2.300 elementos, acompanhados por mais de 700 meios terrestres e 20 aeronaves, encontram-se atualmente empenhados no combate aos fogos por todo o país, segundo os dados disponibilizados no site da Proteção Civil.

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