Desde o início da crise financeira caíram 11 líderes políticos europeus. Em parte porque os principais partidos, de esquerda e de direita, perderam terreno para os extremos populistas.
Em França, a extrema-direita foi o carrasco de Nicolas Sarkozy nos planos de reeleição presidencial.
A Grécia teve problemas em formar Governo por causa da polarização e da revolta popular contra as medidas de austeridade impostas, pondo em risco a permanência na zona euro.
A Sérvia elegeu um presidente nacionalista eurocético, avesso à independência do Kosovo. No entanto, cerca de 60% dos irlandeses votaram a favor do pacto fiscal europeu, aliviando os receios daqueles que temiam o pior.
De que forma é que os grandes partidos podem contrariar as tendências populistas que ganham cada vez mais adeptos? Ou será que a Europa caminha para uma política mais dividida, numa altura em que se precisa desesperadamente de consenso?
Nesta edição do “The Network”, estamos à conversa com Aristides Hatzis, professor de Teoria Jurídica na Universidade de Atenas, Philippe Moreau-Defarges, Cientista Político no Instituto Francês de Relações Internacionais e Marco Incerti, investigador e chefe de comunicações no Centro de Estudos de Políticas Europeias (CEPS).