A Grécia dispõe de três meses para corrigir deficiências “graves” com impacto na crise migratória que asfixia o velho continente. A decisão foi
A Grécia dispõe de três meses para corrigir deficiências “graves” com impacto na crise migratória que asfixia o velho continente.
A decisão foi adotada esta sexta-feira pelos Estados-membros da União Europeia durante uma reunião dos ministros europeus da Economia e Finanças (Ecofin), em Bruxelas, mas contou com o voto contra da Grécia e com a abstenção de Chipre.
Atenas é chamada a apresentar um plano de ação em 30 dias destinado a solucionar as falhas e a divulgar, mais tarde, um relatório de execução.
Se a Grécia não superar os problemas elencados num relatório adotado pela Comissão Europeia, como o registo e recolha adequada de impressões digitais, entre outros, o executivo comunitário pode propor a reintrodução dos controlos fronteiriços dentro do espaço Schengen por até dois anos.
Os Estados-membros lembram, de forma preocupante, que “o funcionamento global do espaço Schengen está em risco” e que “é preciso agir com urgência.”