Autarcas de ilhas gregas pedem mais apoios à economia afetada pela crise dos refugiados

Autarcas de ilhas gregas pedem mais apoios à economia afetada pela crise dos refugiados
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De  Isabel Marques da Silva
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Estima-se que cerca de 60 mil imigrantes e refugiados estão bloqueados na Grécia, dos quais mais de 10 mil em ilhas do mar Egeu. As chegadas diminuíram depois do acordo da União Europeia com a Turquia

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Estima-se que cerca de 60 mil imigrantes e refugiados estão bloqueados na Grécia, dos quais mais de 10 mil em ilhas do mar Egeu. As chegadas diminuíram depois do acordo da União Europeia com a Turquia, em março de 2016, mas os autarcas das ilhas queixam-se de falta de apoios.

Após uma reunião com o comissário europeu para as Migrações, em Bruxelas, o autarca de Chios, Manolis Vournous, disse à euronews que “os fluxos de migrantes estão reduzidos a uma mínima parte do que eram em 2015. Para as comunidades locais das cinco ilhas implicadas no acordo as consequências são desastrosas do ponto de vista financeiro e social. O acordo poderá estar a funcionar para a União Europeia e, provavelmente, para a Turquia, mas não para as comunidades locais”.

A Comissão Europeia já desembolsou 650 milhões de euros para esta crise no país, dos quais 188 milhões diretamente para o governo de Atenas, mas anuncia outras iniciativas.

O comissário europeu para as Migrações, Dmitris Avromopoulous, refere que “a economia local foi afetada. A crise económica em geral também contribuiu para isso. Estou satisfeito por poder anunciar que haverá um programa de isenção de visto para os cidadãos turcos que queiram visitar as ilhas por alguns dias”.

O objetivo é incentivar o turismo, a principal fonte de receita das ilhas antes da crise.

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