Bulgária alimenta o sonho europeu dos Balcãs Ocidentais

Eurodeputada Tanja Fajon alerta para risco de instabilidade nos Balcãs
Eurodeputada Tanja Fajon alerta para risco de instabilidade nos Balcãs Direitos de autor euronews
De  Isabel Silva
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Pela primeira vez desde que é Estado-membro (entrada em 2007), a Bulgária assume a presidência rotativa da União Europeia e, durante o primeiro semestre do ano, quer revitalizar as perspetivas de adesão ao bloco por parte de seis países da região dos Balcãs Ocidentais.

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Revitalizar as perspetivas de adesão à União Europeia por parte de seis países dos Balcãs Ocidentais é um das prioridades da Bulgária. 

O Estado-membro tem, pela primeira vez, a presidência rotativa do bloco comunitário, cuja cerimónia inaugural decorre quinta-feira.

O tema precisa desse novo ímpeto, disse, à euronews, uma eurodeputada socialista eslovena, Tanja Fajon: "Se os líderes europeus não tiverem consciência do que está em jogo, se não pretenderem cumprir a promessa de novo alargamento, então corremos o riso de ver a região mergulhar na instabilidade económica e política".

"Já é visível um crescente nacionalismo e vamos perder a geração mais jovem", acrescentou.

Montenegro e Sérvia são os países da região mais avançados na negociação. Os outros aspirantes são Albânia, Bósnia, Kosovo e Macedónia.

A Comissão Europeia vai apresentar um relatório sobre o tema, em fevereiro.

"Devemos ajudar a região a melhorar o nível de vida, dar mais perspectivas aos jovens, abrir as fronteiras e viver como bons vizinhos. Temos de aumentar a nossa credibilidade, não só nessa região, mas também a credibilidade da União Europeia como um todo em relação ao resto do mundo", afirmou Tanja Fajon.

A presidência búlgara vai organizar uma cimeira, a 17 de maio, em Sófia, para reunir os líderes dos 28 membros da União Europeia e os destes seis países.

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